Gestão de Negócios na Crise: Iniciativas para Apoiar o seu Negócio
Desde que a pandemia do novo coronavírus chegou ao Brasil, tornou-se vital a adoção de uma série de medidas por empresas de diferentes segmentos com o objetivo de reduzir os impactos econômicos. Formaram-se comitês de gestão de crise e além de suas próprias iniciativas, como renegociações de contratos junto a fornecedores, manter alerta o radar para os programas e auxílios provenientes do governo para a redução de custos, apresenta-se também como possibilidade.
Neste post separamos algumas questões que precisam ser avaliadas no contexto da gestão de negócios na crise. Confira:
As mudanças do Governo Federal nas relações trabalhistas
Umas das principais iniciativas do Estado para auxiliar as empresas no enfrentamento da crise, foi a Medida Provisória (MP) 936, que criou o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e foi convertida na Lei 14.020/2020.
A MP convertida em lei trata das ações relacionadas à gestão de pessoas, mais especificamente, da folha de pagamento, comumente, uma das maiores despesas dos empresários. No comércio, por exemplo, estima-se que tais custos representem entre 10 a 15%.
Uma das principais questões tratadas pela Lei 14.020/2020 é a redução de jornada e suspensão de contratos de trabalho. Agora as empresas podem:
- Contar com mais prazo, suspendendo ou reduzindo os contratos de trabalho por até 120 dias.
- Reduzir em 25, 50 ou 70% a jornada de trabalho e o salário dos profissionais. Estes funcionários, por sua vez, receberão do Governo Federal o auxílio emergencial. Para isso, sua empresa deve solicitar ao Ministério da Economia a adesão ao programa.
- Suspender de forma fracionada o contrato de trabalho, com duração mínima de 10 dias. Passado o tempo inicial, é possível optar por seguir com a suspensão ou abrir mão da iniciativa.
Linhas de crédito para a gestão de negócios na crise
Além das questões trabalhistas, há também linhas de crédito para a manutenção do seu negócio. Veja algumas opções que estão sendo disponibilizadas:
- Pronampe: o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte foi instituído através da Lei 13.999/2020. Ele traz uma linha de crédito que visa estimular os pequenos negócios e garantir a manutenção de empresas e empregos. O Governo liberou R$ 15 bilhões para o Pronampe, recurso oriundo do Fundo Garantidor de Operações. Podem solicitar este crédito empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões e pelo menos um ano de funcionamento. Ele tem taxa de juros anual máxima correspondente à taxa SELIC mais 1,25%. O prazo é de até 36 meses para pagamento, além de até oito meses de carência, sendo uma das exigências do programa, a manutenção do mesmo número de empregados.
- Programa de Capital de Giro para Preservação de Empresas (CGPE): são mais de R$ 120 bilhões em crédito para micros, pequenos e médios empresários. A carência é de até seis meses e o prazo mínimo de 36 meses, com destinação exclusiva para capital de giro. Há a intenção de direcionar até 80% dos recursos para as empresas com receita bruta anual de até R$ 100 milhões.
Iniciativas empresariais para reduzir custos
Além das iniciativas governamentais, a estruturação interna é fundamental para este momento. Algumas ações de reorganização da estrutura vão apoiar a sua empresa no enfrentamento da crise. Criar, por exemplo, um comitê de gestão de crise é uma ação assertiva. Para quem ainda não tem este tipo de processo, a Fundação Dom Cabral disponibiliza um material gratuito que poderá auxiliá-lo.
Outra ação essencial neste momento é a revisão de custos e os sistemas de gestão podem ser um bom ponto para esta redução. Neste sentido, a CIGS tem se tornado uma grande parceira das empresas brasileiras.
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E na sua empresa, quais ações tem sido realizadas para garantir a boa gestão dos negócios na crise? Conte com a CIGS para superar este momento e se preparar para a retomada econômica.