Recuperação judicial: oportunidades e desafios da reorganização financeira das empresas

Com a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, milhares de empresas brasileiras precisaram rever seus custos e investimentos. Para se ter uma ideia, os pedidos de recuperação judicial cresceram 61% em maio, na comparação com abril deste ano, segundo o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

Além de ser uma forma de manter as portas abertas, a recuperação judicial também é fundamental para se evitar problemas financeiros críticos para o negócio.

Neste post, você vai conferir as mudanças previstas na legislação quando o assunto é recuperação judicial e os desafios e oportunidades desta ação para os negócios. Confira abaixo.

 

Lei das Falências: o que deve mudar no período de recuperação judicial

Na última semana de agosto, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 6229/05, que reformula a Lei de Falências. O projeto traz algumas novidades importantes para as empresas. Negócios em recuperação judicial poderão, por exemplo, contar com a possibilidade de financiamento e ampliação do parcelamento de dívidas tributárias federais.

Além disso, o próprio credor poderá propor o plano de recuperação judicial e o seu encerramento também será facilitado. As mudanças, se aprovadas, tornarão este processo menos burocrático, facilitando ainda mais a rotina das empresas em fase de recuperação judicial.

O Projeto de Lei ainda segue para o Senado e, em seguida, para sanção presidencial.

Estruturação como chave para a recuperação judicial

Além de estar atento às mudanças que a lei deve sofrer nos próximos meses, é importante que a empresa entenda a importância da reestruturação do negócio para que o processo de recuperação seja transitório. Neste contexto, separamos alguns pontos relevantes que devem ser analisados pelos gestores do negócio:

– Recuperação não é falência

O primeiro ponto que deve ser trabalhado na empresa é a transparência na comunicação e na quebra do paradigma de encarar o processo de recuperação judicial como algo definitivo. No senso comum, muitas vezes a recuperação judicial é vista como um caminho para a falência, quando é, na verdade, exatamente o contrário.

Portanto, o primeiro passo da recuperação é criar uma comunicação clara e transparente com seus stakeholders (partes interessadas): clientes, fornecedores, funcionários, dentre outros. Traga nesta comunicação os pontos que levaram a empresa a executar este processo, os objetivos estipulados e as ações que serão realizadas a fim de melhorar a condição financeira do negócio.

– Reorganizando os pagamentos

A recuperação judicial traz alguns benefícios para que a empresa tenha a oportunidade de “colocar a casa em ordem”. Deve-se iniciar o processo verificando quais tributos e empréstimos podem ser suspensos de pagamento por até 180 dias. A empresa também terá direito a descontos com credores, o que garantirá mais fôlego para a reestruturação do negócio.

– Revendo custos internos

Passando pelos primeiros dois pontos que destacamos acima, a empresa em recuperação judicial tem a base estruturada para a realização de melhorias em sua rotina. É nesse momento que entra a renegociação de custos e o corte de despesas que podem ser eliminadas. É hora de rever fornecedores, buscando no mercado opções de insumos, serviços e produtos com preços mais accessíveis.

Alguns desperdícios e gargalos poderão ser identificados através de auditoria e revisão de custos. Evitar o desperdício, reorganizar a estrutura para melhor aproveitamento de insumos, matéria-prima e mão de obra são ações que marcarão a reorganização.

 

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